Plantação na área inferior, anteriormente coberta de incenso puro
A encosta selecionada apresenta um intervalo altitudinal entre 300 e 900 metros apresentando características edafoclimáticas propícias para a existência de três tipos distintos de Floresta Laurissilva dos Açores, nas cotas mais baixas Laurissilva mésica (atualmente quase extintas) caracterizadas por associações vegetais dominadas por Faia-da-terra (Morella faya) e Pau-branco (Picconia azorica), no meio da encosta, Laurissilva Húmida com associações vegetais de Louro (Laurus azorica) e Sanguinho (Frangula azorica), e nas cotas mais elevadas e expostas da encosta, Floresta Laurissilva Hipérhumida com Azevinho (Ilex azorica) e Cedro-do-mato (Juniperus brevifolia).
Estabilização de taludes nos acessos com medidas biofísica e plantas nativas
Os trabalhos de restauro têm prosseguido com maior intensidade nas áreas mais baixas dadas as elevadas densidades de espécies exóticas, especialmente a conteira (Hedychium gardnerarum) e incenso (Pittosporum undulatum), resultando em vastas áreas cortadas que agora têm de ser plantadas com espécies nativas.
Neste momento está a ser plantada uma área equivalente a 17 campos de futebol, em que vão ser necessárias mais de 120 mil plantas! Com vista a atingir este objetivo, chegaram a esta área mais 45 000 plantas de espécies endémicas e nativas produzidas nos Viveiros dos Serviços Florestais do Nordeste, fruto da parceria com a DRRF, que conjuntamente com os viveiros do Projeto, produzem todas as plantas necessárias para estes trabalhos de restauro ecológico.
Agora e até final de Abril decorrerão as plantações nesta encosta, com a expectativa de no futuro voltarmos a ter manchas de floresta Laurissilva que estavam em risco de desaparecer nesta área protegida.
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