quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

MISTIC SEAS II: conhecimento local para uma melhor implementação da DQEM

No passado dia 21 de Novembro a SPEA foi convidada pela Fundo Regional de Ciência e Tecnologia como entidade coordenadora para apresentar o projecto MISTIC SEAS II  e os trabalhos desenvolvidos até ao momento a representantes da Direção-Geral da Política Europeia relativa às Regiões e Cidades, nas instalações do NONAGON. Esta foi uma oportunidade para dar a conhecer o que tem sido feito na região no que concerne à implementação das metodologias para avaliar a biodiversidade na Macaronésia, assente nos três grupos funcionais, tartarugas marinhas, mamíferos marinhas e particularmente nesta apresentação, as aves marinhas no âmbito do 2º ciclo da Directiva Quadro Estratégia Marinha e  que decorrem desde Março de 2017 a Março de 2019.

Apresentação do projecto MISTIC SEAS II a comitiva da DG REGIO
O projecto é co-financiado pela Comissão Europeia e tem ainda como parceiros  Direcção Regional de Assuntos do Mar (Governo Regional dos Açores, Portugal); Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais (Governo Regional da Madeira, Portugal); Direcção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (Ministério do Mar, Governo de Portugal; a Direcção-Geral da Sustentabilidade da Costa e do Mar, e a Fundação Biodiversidade (Ministério da Agricultura e Pescas, Alimentação e Ambiente, Governo da Espanha); Direção Geral de Proteção do Meio Ambiente Natural (Governo das Canárias, Espanha); Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação e da Tecnologia e Inovação (Madeira, Portugal); e o Instituto Espanhol de Oceanografia (Espanha), uma vez que a preservação da Macaronésia é uma responsabilidade conjunta de Portugal e Espanha e segue as metodologias desenvolvidas no projecto MISTIC SEAS I que recentemente foi galardoado com o prémio Atlantic Project Awards.

Galardão "Atlantic project award"recebido pelo projecto MISTIC SEAS I

Foi ainda fomentada a importância da colaboração das entidades regionais em projectos internacionais, uma vez que o conhecimento profundo, os pontos de vista únicos e a forte rede local das entidades regionais é uma mais-valia para a melhor implementação dos projectos, assim como, lhes permitem partilhar experiências essenciais para contribuir para um aumento de conhecimento das próprias entidades regionais e consequentemente para a região.

De ressalvar ainda a importância da educação ambiental e divulgação dos trabalhos para o público em geral, uma vez que, e parafraseando Carlos Slim, "...a maioria das pessoas tenta criar um Mundo melhor para as crianças, quando na realidade devemos criar melhores crianças para o Mundo".

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