sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dicas para Conservar


No mês de Fevereiro os meninos e meninas do jardim de infância "Planeta Azul" aprenderam algumas "Dicas para Conservar", ou seja, algumas das mudanças que todos podemos fazer para ajudar o Planeta. Nomeadamente, a poupar e reaproveitar a àgua, a economizar o papel e plantar árvores, a andar mais a pé ou de bicicleta...polui menos e ainda fazem exercício, a levar sacos para as compras, a não deitar lixo para o chão, a apagar a luz (sempre que não precisem), e utilizar lâmpadas de baixo consumo. 



Estas foram apenas algumas das Dicas para Conservar, depois da palestra, assistiram ainda ao vídeo ambiental "The Animals Save the Planet" e foi-lhes pedido ainda que desenhassem e escrevessem posteriormente sobre os temas que foram apresentados em alguns pontos da Vila do Corvo, mais precisamente no minimercado JMC, no BBC e também na Câmara Municipal. 


No final a mensagem que ficou foi: "Que precisamos é de atitude, porque palavras leva-as o vento...Pequenas atitudes...Grandes Mudanças!" 


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Censo anual de Milhafres decorre nos Açores a 28 e 29 de março

A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) promove a 28 e 29 de março o X Censo de Milhafres nos Açores, numa iniciativa que pretende contribuir para avaliar o estado da população da única ave de rapina diurna que nidifica no arquipélago.

A iniciativa realiza-se todos os anos desde 2006 e pretende mobilizar dezenas de voluntários, a quem compete a recolha de dados sobre os avistamentos das aves.
Para participar neste censo não é necessário ter conhecimentos científicos específicos, bastando conseguir identificar um milhafre. O censo apela, por isso, à cidadania na ciência (ou Citizen Science), propondo a participação dos cidadãos num projeto científico que visa a obtenção de mais dados sobre as populações de milhafres existentes nos Açores.
Nas 9 edições anteriores deste censo estiveram envolvidos 573 voluntários, tendo permitido avistar 4126 aves nos Açores, em 499 percursos realizados, possibilitando a estimativa das densidades por ilha desta espécie. Em 2014, as ilhas com maior número de milhafres avistados por quilómetro percorrido nos Açores foram Graciosa, Faial e São Miguel.




Os milhafres, com uma envergadura entre 110 e 130 centímetros, podem ser vistos sozinhos ou em grupo, a voar, pairar, pousados no solo ou, muito frequentemente, em cima de muros, postes e nos seus poisos de caça. A espécie pode ser observada um pouco por todo o lado, em zonas florestais, áreas costeiras, pastagens e mesmo zonas urbanas, alimentando-se maioritariamente de roedores, pode consumir também pequenas aves, insetos e minhocas. O envenenamento e a eletrocussão em linhas elétricas são as principais ameaças que afetam os milhafres, para além da captura/abate ilegal.
Este censo, promovido pela SPEA, vai decorrer em simultâneo no arquipélago da Madeira, onde estas aves são conhecidas como mantas. Relativamente às subespécies existentes nos dois arquipélagos, elas são distintas: no arquipélago dos Açores ocorre a subespécie Buteo buteo rothschildi, enquanto no arquipélago da Madeira a subespécie que existe é a Buteo buteo harterti e no território continental ocorre a subespécie Buteo buteo buteo.
Os relatórios com os dados anuais sobre este censo, bem como as informações de como pode participar, podem ser consultados na página da SPEA em http://www.spea.pt/pt/estudo-e-conservacao/censos-de-aves/censo-de-milhafres-mantas/

A SPEA agradece a participação de todos os voluntários nestes últimos 9 anos e apela a nova participação nesta 10ª edição. 

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Dia Mundial das Zonas Húmidas

Como acontecera em 2014 e em virtude das condições climatéricas não estarem favoráveis, a celebração do Dia Mundial das Zonas Húmidas (2 de Fevereiro, simboliza a criação da Convenção Ramsar em 1971, com o intuito de conservar e usar estas zonas de forma sustentável) foi adiada para o dia 21. No Corvo a celebração deste dia seria através de uma Caminhada ao Morro dos Homens (718m), em plena cumeada do Caldeirão e onde o Sphagnum sp. (musgão/turfeira) predomina. A turfeira é uma das zonas húmidas interiores, também há as costeiras e as artificiais.  A turfeira ocupa 3% da área terreste mundial e são responsáveis por armazenar 30% do carbono terrestre. É como uma esponja que absorve e retêm a água da chuva, que posteriormente vai enchendo ribeiras e não só. Neste momento 64% das zonas húmidas desapareceram desde 1900, este desaparecimento representa percas para nós mas também para a biodiversidade. Por isso, é muito importante continuar a preservar as zonas húmidas.


Infelizmente o nevoeiro não foi nosso amigo e impossibilitou mais uma vez a visita a uma das mais importantes zonas húmidas do Corvo, apesar do nevoeiro conseguimos ainda ir aos aquedutos e observar um pouco da turfeira em seu redor. Além disso, para não perdermos a viagem visitamos a lagoa artificial responsável pelo fornecimento de água para a população do Corvo. Esta é uma zona húmida artificial. Além disso, o presidente da Câmara Municipal do Corvo, o Sr. José Silva explicou-nos ainda o funcionamento da rede de águas, e como o abastecimento da Vila é feito. Esta actividade está inserida no Parque Aberto do Parque Natural de ilha, na qual fomos parceiros, assim como a CMC e o agrupamento de Escuteiros do Corvo e teve a participação de 21 pessoas.


Fica ainda a promessa, de que assim que o tempo o permita...iremos subir até ao Morro dos Homens e apreciar a vista sobre o Caldeirão rodeados de turfeira.

Para mais informações sobre as zonas húmidas: http://www.icnf.pt/portal/icnf/noticias/eventos/dia-ZH

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Olha quem são eles? No Corvo os Cagarros chegam a terra em pleno São Valentim


Em plena noite de São Valentim ecoou ainda que baixinho um som que já caracteriza os Açores...pois é...os Cagarros estão de volta a terra...para mais uma "Lua-de-Mel". Ao que parece esta emblemática ave marinha também "gosta de romance" pois veio visitar a Vila do Corvo em noite de romantismo.   Hoje após visita à colónia de Cagarros no Pão-de-Açucar...olha quem lá estava?!

Foto: Filipa Machado

Quem terá chegado primeiro? O macho ou a fêmea? Por norma é o macho...mas este não se fez ouvir para ter a certeza.

Foto: Filipa Machado

Estejam atentos e colaborem connosco no Projecto "Chegadas-Açores" e avisem-nos sobre as chegadas a terra dos gaooah gaooah para acores@spea.pt .

O Priolo e os Fetos

Sabia que o priolo adora fetos? Nesta altura do ano os fetos são uma parte muito importante da alimentação do priolo. É possível ver pela Serra da Tronqueira fetos recortados pelo bico do priolo em busca dos soros maduros (estruturas onde se produzem os esporos dos fetos). 


Às marcas deixadas no feto dá-se o nome de Fernstripping. O registo destas observações de alimentação ajudam a mapear a distribuição de inverno desta espécie e por isso nesta altura a equipa do LIFE Terras do Priolo está a realizar um censo para avaliar a importância deste recurso e a distribuição do priolo. 


Visite também o site do projeto LIFE+ Terras do Priolo

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Projeto "Chegadas - Açores"

O projeto “Chegadas - Açores” pretende ajudar a reforçar o conhecimento sobre as chegadas ao território português de algumas espécies de aves estivais.

Nos Açores, o seu objetivo,  a médio prazo, caracterizar padrões e tendências plurianuais nas chegadas de cagarros (Calonectris diomedea borealis) e garajaus (Sterna dougallii e Sterna hirundo) e envolver os cidadãos numa iniciativa de Citizen Science (Cidadania na Ciência) em que os voluntários assumem um papel crucial na obtenção dos dados, criando um quadro de referência no que diz respeito às datas e locais de chegada destas espécies aos Açores.

A participação nesta iniciativa consiste no envio dos registos das primeiras observações destas aves para o endereço acores@spea.pt. Em cada registo deve ser indicada no assunto da mensagem "Projeto Chegadas Açores" e a espécie observada, data de observação, número de aves e local. Sempre que possível os participantes devem enviar fotos da sua observação.





As observações serão depois classificadas como precoces, regulares, tardias e repetidas. Com o observações precoces e tardias entende-se uma observação na qual o intervalo entre a real chegada e a observação é significativo.

A SPEA Açores agradece todo o seu contributo a esta iniciativa.

Será que os roques-de-castro voltaram ao Ilhéu de Vila Franca do Campo?

É esta a questão que fica após uma equipa de 21 elementos e voluntários dar início aos trabalhos pós-life do projeto "Ilhas Santuário para as Aves Marinhas" no ilhéu de Vila Franca do Campo, em 2015. 

Os trabalhos incidiram maioritariamente sobre o controlo da vegetação invasora, nomeadamente a cana e a lantana. Estas duas espécies estão listadas nas TOP 100 mais invasoras e todo o cuidado é pouco para evitar que causem danos numa Área Protegida tão importante. O controlo manual é crucial para desobstruir os mais de 400 ninhos naturais de cagarro Calonectris borealis e que em breve chegarão acompanhados pela primavera. 

Para além destes ninhos naturais, o projeto Ilhas Santuário para as Aves Marinhas, instalou ainda 150 ninhos artificiais para 3 espécies de aves marinhas. O cagarro, o frulho Puffinus iherminieri e o roque-de-castro Hydrobates castro. As duas últimas, bem mais raras, foram já detetadas na última visita em setembro de 2014, o que levantou a suspeita de uma possível nidificação do roque-de-castro, uma vez que era o início da sua época reprodutora. 


Durante a noite foram realizadas escutas noturnas para confirmar esta suspeita, e ao fim de uma hora um pequeno som ecoou entre a vegetação e passou a voar entre o farilhão e o ilhéu. Na manhã seguinte detetamos alguns ninhos mas não foi possível confirmar se estariam ocupados devido à profundidade dos mesmos. 

Tudo leva a crer que os roques-de-castro voltaram a nidificar no ilhéu, e novos trabalhos de prospeção serão efectuados para dar a conhecer mais uma das espécies de aves marinhas dos Açores.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Sementeira de Vidália: uma acção conjunta da Câmara Municipal do Corvo e da SPEA

A Câmara Municipal do Corvo e a SPEA juntaram-se e efectuaram a sementeira directa de 4 sacas de 50L com semente (recolhida em Agosto com o apoio do PNIC e também pela CMC anteriormente) de vidália Azorina vidalii nos moinhos do Corvo, e áreas adjacentes, nomeadamente, junto ao aeroporto, Casa do Bote (posto de turismo) e no restaurante "Caldeirão". Esperamos com esta acção dar seguimento à proliferação da espécie, como acontece na Reserva Biológica do Corvo, na qual todos os anos é efectuada sementeira directa desta espécie, tão característica da zona costeira da ilha do Corvo e que é endémica dos Açores. 


Além desta área, a Câmara apoiou-nos ainda na sementeira directa de bracel Festuca petraea na Reserva Biológica do Corvo. Este é um bom exemplo do trabalho de recuperação de habitat que tem vindo a ser desenvolvido, seja nas áreas de intervenção do projecto, ou neste caso na reabilitação da zona natural que circunda a Vila do Corvo, uma iniciativa da Câmara Municipal com a qual temos todo o gosto em colaborar.


Carnaval em Comunidade


Ontem foi o habitual desfile de Carnaval da EBSMS e do Jardim de Infância "Planeta Azul". Um projecto de conservação numa comunidade como a do Corvo implica colaborar e ajudar sempre que nos é possível. Desta forma, foi com agrado que aceitamos o convite do Jardim de Infância para acompanhar os meninos e meninas no desfile de Carnaval. 


Claro está que esta foi uma actividade com muita animação e "Contos tradicionais"...o tema carnavalesco do ano.

Foto: Kathy Rita

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Técnico do LIFE+ Terras do Priolo participou no encontro de viveiristas na Madeira

Nos dias 25 a 29 de Janeiro decorreu na ilha da Madeira um encontro de viveiristas da Macaronésia, contando com participantes dos arquipélagos da Madeira, Açores e Canárias. Este encontro foi organizado pela SPEA Madeira, no âmbito do projecto LIFE Fura-bardos*. Este encontro teve como base a troca de experiências entre os vários viveiristas, relativa à produção de plantas nativas da Floresta Laurissilva.





Filipe Figueiredo, Técnico responsável pela produção de plantas nativas e endémicas no viveiro do LIFE+ Terras do Priolo partilhou a sua experiência ao longo desta semana de trabalho.

"Ao longo da semana fora efetuadas diversas visitas, nomeadamente viveiros de produção de plantas, indicando quais seriam os problemas e dificuldades na produção. Muitos pontos positivos foram mencionados, mas a utilização correta de substratos "naturais"e a adaptação das plantas ao exterior antes de serem plantadas nas áreas de intervenção, foram os mais relevantes.



No final da semana foram visitadas algumas das áreas intervencionadas pelo Governo Regional e  as áreas devastadas por incêndios em 2010 e em 2012, e aqui foram trocadas experiências sobre as plantações. O mais relevante foi a explicação de uma plantação mais densa, isto porque nestas áreas o principal problema depois dos incêndios é que o solo fica mais exposto e fica mais vulnerável à entrada de espécies invasoras. Assim sendo, e prioritário a plantação de espécies nativas, o mais denso possível para que estas espécies invasoras não entrem com tanta facilidade no local após a plantação.



Foi uma semana de troca de experiências pessoais a nível da produção em viveiro. O próprio acompanhamento da plantação foi muito positivo, já que se verificam nos arquipélagos da Macaronésia problemas muito semelhantes na produção em viveiro e na recuperação da Floresta Laurissilva."



*O fura-bardos é uma ave de rapina diurna própria de ambientes florestais, que preferencialmente apresentem um sub-bosque arbustivo (urzes, azevinhos ou faias). A subespécie granti, restrita à ilha da Madeira e a 5 ilhas do arquipélago de Canárias - Gran Canaria, Tenerife, La Palma, La Gomera e El Hierro - encontra-se listada no Anexo I da Diretiva Aves e a sua conservação é considerada prioritária. Esta subespécie está separada do gavião europeu (Accipiter nisus) por apresentar diferenças morfológicas: o fura-bardos é menor, mais escuro e tem mais manchas longitudinais no peito; e por viver em florestas de Laurissilva. 

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Saída de Observação de Aves na Lagoa das Furnas

Realizou-se ontem, 1 de fevereiro, a atividade “Saída de Observação de Aves na Lagoa das Furnas”, organizada pela SPEA e integrada no programa Parque Aberto dos Parques Naturais dos Açores. Esta foi a primeira atividade realizada pela SPEA em 2015 e insere-se ainda nas comemorações do Dia Mundial das Zonas Húmidas. Foi uma atividade com muita adesão e que juntou 21 pessoas numa atividade de birdwatching em que foram muitas as espécies de aves observadas.

Atividade de Observação de Aves na Lagoa das Furnas. Foto Ana Mendonça

A atividade iniciou-se então nas Caldeiras da Lagoa das Furnas com uma pequena introdução realizada pelo técnico da SPEA, Rúben Coelho, na qual se sublinhou a importância das zonas húmidas para as aves e se contextualizou a inserção desta atividade nas comemorações do Dia Mundial das Zonas Húmidas.

O grupo começou logo por observar cerca de 21 galeirões comuns (Fulica atra), considerada recentemente espécie residentes nos Açores muito embora seja caracteristicamente migratória. Ainda na zona das caldeiras foi possível observar, embora longe, um grupo de aves que mais tarde se percebeu serem marrequinhas (Anas crecca), tendo sido possível contabilizar 12 indivíduos. Esta espécie de anatídeo é um dos patos mais pequenos da zona do paleártico Ocidental e o pato selvagem mais comum nos Açores.
Galeirão observado na Lagoa das Furnas. Foto Elizabeth Coelho
  Outra espécie migradora considerada nidificante nos Açores é a Garça-Real (Ardea cinerera) e que o grupo teve oportunidade de observar. Com o seu tamanho e posturas características esta é uma ave que vem sendo cada vez mais frequente nas zonas húmidas dos Açores. Ao longo do percurso, foi ainda possível observar outra espécie de origem americana e também migradora regular nos Açores: zarro-de-colar, também conhecido como caturro (Aythya collaris). Este individuo era um macho facilmente identificável pela sua coloração.
Zarro-de-colar . Foto Elizabeth Coelho
As piadeiras (Anas penelope) e piadeiras- Americanas (Anas americana), também estiveram presentes nesta atividade tendo sido possível contabilizar 4 indivíduos de cada uma das espécies. São aves consideradas migradoras regulares nos Açores. Para completar a lista das observações desta atividade, faltam referir três espécies pouco frequentes nos Açores de origem paleártica: arrábios (Anas acuta), uma frisada (Anas streptera) e um pato trombeteiro (Anas clypeata).No total, foram contabilizados 48 indivíduos de 9 espécies de aves migratórias.


Nesta atividade, foram ainda observadas algumas espécies residentes para as quais se chamou a atenção de todos e se descreveram algumas das principais diferenças. Entre as quais as estrelinhas (Regulus regulus), piscos-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula), canários-da-terra (Serinus canaria), alvéolas-cinzentas (Motacilla cinerea patriciae), alguns melros (Turdus merula azorensis), tentilhões (Fringilla coelebs moreletti), toutinegras de barrete (Sylvia atricapilla gularis), um pombo-torcaz (Columba palumbus azorica), estorninhos (Sturnus vulgaris), milhafre (Buteo buteo rothschildi) e ainda duas espécies residentes nos Açores mas consideradas exóticas : o pardal (Passer domesticus) e o um grupo de bicos-de-lacre (Estrilda astrild).
Estrelinha observada na Lagoa das Furnas. Foto Elizabeth Coelho

Tentilhão, outra ave residente dos Açores. Foto Elizabeth Coelho
Agradecemos a todos a participação nesta atividade e a colaboração do Parque Natural dos Açores bem como do Centro de Investigação e Monitorização das Furnas.

Participantes da Atividade Saida de Observação de Aves na Lagoa das Furnas. Foto Ana Mendonça


Até à próxima atividade e até lá boas observações.

LISTA DE ESPÉCIES MIGRADORAS OBSERVADAS

2 garça-real Ardea cinerea;
2 arrábio Anas acuta;
4 piadeira Anas penelope (1 macho);
4 piadeira-americana Anas americana (1 macho);
1 frisada Anas strepera;
12 marrequinha Anas crecca (5 machos);
1 pato-trombeteiro Anas clypeata (fêmea);
1 zarro-de-colar Aythya collaris (macho);
21 galeirão-comum Fulica atra