segunda-feira, 31 de março de 2014

Percurso de iniciação à Identificação de Cogumelos

Realizou-se no sábado passado, 29 de março, um percurso interpretativo onde se identificaram alguns tipos de cogumelos diferentes. Esta atividade designada, Percurso de Iniciação à Identificação de Cogumelos integrou-se no evento Azores Trails Fest da responsabilidade do Turismo dos Açores e levou 13 participantes à Serra da Tronqueira, a uma das áreas intervencionadas pelo projeto LIFE Laurissilva Sustentável. 


A manhã de sábado iniciou-se com uma pequena explicação sobre os tipos de cogumelos que existem e sobre a sua importância e função no ecossistema. A técnica da SPEA, Yaiza López, referiu ainda alguns cuidados a ter quando se encontram cogumelos. Nem todos os cogumelos e fungos que encontramos são comestíveis e a sua identificação é muito complicada. 


A atividade prosseguiu com um pequeno percurso de prospeção pela floresta, onde foi pedido aos participantes que tentassem encontrar alguns cogumelos. Este pedido revelou-se bem mais complicado que o que parecia e serviu para demonstrar aos participantes que não é fácil encontra-los. Normalmente, este tipo de fungo encontra-se nas áreas mais húmidas da floresta e algumas vezes em sítios bem improváveis. 


Na identificação de cogumelos existem algumas características que podem ser fundamentais é o caso do seu tamanho, cor, aspeto, forma, cheiro e algumas vezes sabor. Após encontrar alguns exemplos na floresta, o grupo continuou até outra área desta vez uma das áreas intervencionadas pelo projeto LIFE Laurissilva Sustentável. Aí, falou-se um pouco sobre conservação e foram evidentes os trabalhos realizados com vista à restauração da área com a remoção de plantas exóticas. Também neste local se encontraram alguns exemplares de cogumelos bem diferentes dos observados anteriores.


No geral, todos os participantes, com mais ou menos experiência na identificação de cogumelos, constaram a dificuldade que existe em identificar corretamente alguns géneros de cogumelos, muitos dos quais só se consegue recorrendo a uma análise macroscópica no laboratório. Verificou-se ainda a necessidade em estudar mais este grupo que atualmente é um dos menos estudados nos Açores.


Agradecemos a todos a sua participação, ficando o convite no ar de realizar mais uma atividade do género em breve.

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